FRATURA DO QUADRIL

Ortopedista especialista em quadril Dr. Roni Serra
Ortopedista especialista em quadril Dr. Roni Serra

Estas fraturas costumam acometer pacientes mais idosos portadores de osteoporose, mas também podem ocorrer em pacientes jovens submetidos a traumas mais graves. Apresentam alto índice de mortalidade se não forem tratas com urgência por um cirurgião experiente.

As fraturas de quadril são uma lesão extremamente comum no  idoso. O número de fraturas anuais de quadril foi projetado para ultrapassar 300.000 por ano até o ano de 2040. A fratura de um quadril pode levar à morbidade, uma mudança nos arranjos de vida ou morte. Taxas de mortalidade em um ano de 12% a 36% foram relatadas. Aproximadamente 22% dos pacientes requerem um maior nível de cuidado 1 ano após a fratura de quadril. Consequentemente, as fraturas de quadril são temidas pelos idosos.

O mecanismo predominante de fratura de quadril na população idosa é a queda da posição ortostática. Pessoas com osteoporose costumam ter outras comorbidades que levam a um aumento da taxa de quedas. Os idosos também têm maior probabilidade do que a população em geral de sofrer o tipo de queda que resulta em fratura de quadril. Pessoas com marcha mais lenta têm menos ímpeto para frente. Assim, quando essas pessoas caem, tendem a se dobrar e cair para o lado, tornando mais provável a fratura.

Prevenir quedas a longo prazo significa a rigor fazer profilaxia de doenças clÍnicas crônicas priorizando hábitos de vida saudável baseados em boa alimentação e atividades físicas de rotina.

A confirmação da queda, identificação clínica de dor em quadril ou pelve associada à impotência e eventuais deformidades ou encurtamentos do membro acometido, indicam encaminhamento imediato para atendimento de emergência ortopédico com acionamento de atendimento domiciliar para remoção do indivíduo de preferência em ambulância.

O idoso que cai e não consegue andar ou claudica (manca) referindo dor na virilha ou na coxa, deve ser avaliado por um ortopedista. Fraturas incompletas ou pouco desviadas podem permitir a deambulação dando a falsa impressão de não ter tido consequências mais serias. Continuar andando pode completar e/ou desviar a fratura implicando em maior gravidade na lesão e ou tratamentos mais complexos e com maior risco.

No contexto do diagnóstico e tratamento precoce pretende-se atingir o objetivo na abordagem médica destas fraturas que são: Cirurgia precoce, que inclui a fixação da fratura ou a substituição da articulação por uma prótese de quadril, dependendo da fratura. Fisioterapia e posição sentada o mais breve possível, a fim de trazer o idoso ao seu ambiente e rotina, evitando assim outras comorbidades como depressão, infecções oportunistas como urinaria e pneumonia, que são na maioria das vezes causa de complicações associadas a estas fraturas.  Retorno ao convívio social.